Você sabe por que os materiais devem ser selados adequadamente? Qual o impacto disso na cadeia de esterilização?
Num ambiente hospitalar ou clínico, algumas demandas são primordiais. Não é aceitável que os materiais e instrumentos utilizados em um atendimento entre um paciente ou outro não passem por adequada limpeza pelos processos de desinfecção ou esterilização, seguindo as normas de biossegurança. É a partir dessas regras que podemos garantir a qualidade de nossos serviços, a saúde e o bem-estar de nossos pacientes.
Artigos classificados como críticos, ou seja, aqueles que entram em contato com tecidos cruentos, devem passar por esterilização para que possam ser destinados ao seu uso. A esterilização é um processo que visa a eliminar todas as formas de vida microbiana, tornando o material ou instrumento adequado para uso profissional. Pode ser um processo físico ou químico e evita contaminações ou infecções cruzadas. É realizado, geralmente, em autoclaves.
No entanto, antes da esterilização em si, existe todo um processo de preparo: é necessário lavar, secar e selar o material, geralmente em papel grau cirúrgico (que é o mais indicado, pois fornece a evidência do processo de esterilização perante órgãos reguladores, como a vigilância sanitária, por exemplo). Para selar, utilizamos um equipamento chamado seladora, disponíveis em várias opções no mercado.
Qual a função da seladora e por que selar adequadamente?
Como dito, durante o processo de esterilização todas as etapas são de extrema importância e nenhuma delas deve ser desprezada. Os materiais devem ser cuidadosamente lavados, de forma que não reste neles qualquer resquício sólido. A secagem é importante, pois, se realizada adequadamente, as chances de corrosão dos instrumentos são mínimas. A embalagem utilizada deve permitir a do agente esterilizante, que no caso das autoclaves convencionais é o vapor.
O selamento da embalagem, que geralmente é o papel grau cirúrgico, é feito por meio de uma seladora. Devemos usar um equipamento adequado, que segue todas as recomendações técnicas. Isso porque o fechamento da embalagem deve promover o selamento hermético e garantir sua integridade.
Jamais feche a embalagem com quaisquer outros equipamentos, como chapinhas, pois a selagem inadequada prejudica a esterilização, de modo que, ao fim do processo, não se pode garantir que o material esteja mesmo estéril.
A faixa de selagem deve ter, no mínimo, 1 cm ou ser reforçada por duas ou três faixas menores. Ao selar a embalagem, deixe sempre uma margem livre. Dessa maneira, a abertura asséptica será facilitada, pois não será necessário tocar o material para abrir a embalagem.
Além disso, é contraindicada a reutilização das embalagens. Recomenda-se que as embalagens contenham data e validade da esterilização e o nome do responsável pelo selamento. Se a esterilização vencer sem que o material tenha sido utilizado é necessário descartar a embalagem e refazer o processo.
Seguindo todas as recomendações você garante ao paciente que o material esteja estéril, além de poder comprovar todas as etapas do processo de esterilização. Uma selagem adequada permite que a cadeia asséptica não seja quebrada, pois estaremos seguros de que, selado adequadamente, o material foi corretamente esterilizado, não gerando prejuízos ao paciente.
Todo o fluxo deve ser respeitado, desde a lavagem do instrumental, enxágue em água corrente, secagem, selamento, anotação de data de validade até esterilização e armazenamento. Falhando em qualquer uma dessas etapas, falhamos também com a segurança, cuidado, confiança e credibilidade de nossos tratamentos. Conhecer a fundo as técnicas, dominá-las e munir-se de tecnologia capaz de atender a sua demanda é essencial.
A Sispack possui uma linha completa de seladoras de embalagens: manuais, automáticas, com acionamento por pedal, entre outras.