A CME é um ambiente muito complexo, que exige o cumprimento de diversas normas rígidas para garantir a segurança e a qualidade do processamento dos materiais.
Cada vez mais, os profissionais vêm entendendo que as Centrais de Material Esterilizado é um setor que necessita de uma equipe devidamente treinada para realizar suas atividades. Eles devem conhecer todas as normas sanitárias em vigência, bem como a legislação acerca da biossegurança, principalmente em tempos de pandemia.
Mesmo assim, alguns erros comuns acontecem. Trouxemos neste artigo algumas dicas para te ajudar a solucionar estes problemas. Leia até o final para saber como corrigir os principais erros e falhas cometidos na CME!
Reaproveitar detergente enzimático para diminuir custo
Esta é uma falha bem comum e que pode ser observada em alguns ambientes. Certamente, deve ser evitado! A limpeza é a etapa mais importante do processamento, tenha sempre em mente que aquilo que não está limpo não pode ser esterilizado.
Por isso, reaproveitar detergente enzimático não é a forma mais segura de economizar. Existem outros fatores (estes sim podem ser controlados) para não desperdiçar detergente, como:
- Respeite sempre a diluição correta, que é indicada pelo fabricante no rótulo do produto;
- Utilize apenas a quantidade suficiente de água para submergir completamente os instrumentais;
- Nunca deixe de realizar a limpeza manual antes da limpeza automatizada, pois isso acarreta na redução de carga orgânica e microbiana.
Reaproveitar embalagem de produto para saúde
Embalagens de produtos para saúde são de uso único, esta é a regra! Mas essa informação muitas vezes é negligenciada e tem sua importância diminuída.
A embalagem é de uso único, isso porque além de permitir a remoção de ar e a penetração do agente esterilizante, é a embalagem que garante a esterilidade do produto desde o seu processamento até o momento da utilização.
Portanto, jamais reutilize as embalagens. Elas devem ser descartadas após abertas.
Acreditar que indicador biológico positivo é defeito do teste
O sucesso da esterilização depende de diversos fatores, além de tempo, temperatura e presença de vapor, a montagem da carga e a qualidade da água também influenciam no processo.
Exatamente por isso, falhas podem ocorrer em qualquer momento do processamento de materiais.
Quando um indicador biológico processado acusa a presença de microrganismos, devemos localizar o que causou a falha no ciclo de esterilização e não acreditar que o problema está no indicador biológico. Afinal, não existe um ciclo de esterilização satisfatório em que o indicador biológico fique positivo ao final dele.
Essas são apenas algumas das falhas mais comuns durante a esterilização na CME!
A Sispack possui diversas soluções em biossegurança, com o propósito de otimizar o fluxo da sua CME e garantir mais segurança e tranquilidade, tanto para os pacientes quanto para os profissionais envolvidos.
para os profissionais envolvidos.
Dentre nossas soluções, oferecemos testes como o Bowie & Dick, que foram desenvolvidos para detecção de falha de funcionamento da bomba de vácuo dos esterilizadores a vapor. Ele é capaz de evidenciar problemas com a remoção do ar ou a qualidade e penetração de vapor através de uma mudança de cor, devendo ser realizado diariamente ou sempre após manutenção do equipamento.