A Central de Material e Esterilização é um espaço de suma importância dentro de centros médicos, clínicas, hospitais e consultórios. Por isso, é importante saber exatamente como ela deve funcionar, conhecer seus riscos e saber quais erros devem ser evitados para garantir a segurança dos pacientes e profissionais envolvidos.
A CME deve ser fisicamente centralizada ou semi-centralizada, principalmente quando falamos em hospitais de grande e médio porte.
E por que ela deve ser centralizada? A CME centralizada oferece algumas vantagens, dentre elas:
- Eficiência no trabalho e economia de pessoal e material;
- Supervisão adequada;
- Facilidade no preparo e no controle de suprimentos, evitando quebra e extravio do material;
- Menor sobrecarga de trabalho à equipe de enfermagem das unidades;
- Garantia da eficiência da esterilização, armazenamento e distribuição de material.
Mas não é só isso. No local adequado, ela permite atender com precisão a todos os setores de material hospitalar, mesmo aqueles de materiais não esterilizados, como: aspiradores, ataduras, vaporizadores e bisturis elétricos.
A recepção e distribuição do material é mais ágil e eficiente, bem como o atendimento às emergências.
Além da localização física, a CME deve conter alguns setores para seu bom funcionamento e o fluxo adequado do material, são eles:
Área suja: destinada ao recebimento e separação dos materiais sujos advindo dos setores de assistência. É aqui que se realiza o processo de limpeza, desinfecção e secagem dos instrumentais. O acesso deve ser restrito ao fluxo de pessoas e os profissionais da saúde deverão trabalhar paramentados com todos os EPIs necessários.
Área limpa: local destinado aos processos de separação dos instrumentais, conferência da limpeza, funcionalidade e integridade dos artigos, bem como o empacotamento, selagem das embalagens e esterilização. O acesso também deve ser restrito.
Área de guarda e distribuição de artigos esterilizados: local destinado à guarda dos instrumentais esterilizados e dispensação dos mesmos, com fluxo restrito de pessoas e a lavagem das mãos deve ser realizada rigorosamente para manipulação dos materiais esterilizados.
É importante, também, ter um local adequado para o controle de material e para os livros de registro de entrada e saída de material na CME, evitando extravios.
Além disso, algumas condições físicas devem ser observadas, pois as normas vigentes regulamentam que deve haver ambiente obrigatório com dimensões mínimas e instalações necessárias, por exemplo:
- Os pisos e paredes devem ser laváveis, com o mínimo de juntas e em bom estado de conservação;
- As bancadas devem ser usadas para inspeção, preparo, embalagem, conferência e apoio. Devem ser de fácil higienização e favorecer a ergonomia do funcionário;
- As superfícies devem ser impermeáveis, lisas, laváveis, de cor clara e de fácil manutenção;
- O ambiente deve ser iluminado para favorecer a conferência da limpeza. Porém deve-se evitar o contato direto da luz do sol na área de armazenagem;
- As janelas da CME devem ser protegidas com telas milimétricas para evitar a entrada de insetos e roedores;
- A ventilação mecânica ou natural é permitida na área suja, porém deve ser evitada na área limpa e estéril.
Se a CME está organizada adequadamente e todas as normas estabelecidas são seguidas, pode-se garantir a saúde dos pacientes e profissionais de maneira mais eficaz.
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