Os profissionais da área da saúde são responsáveis pela prevenção e controle de infecções, evitando ou reduzindo ao máximo a transmissão de microrganismos durante seus atendimentos. As medidas de biossegurança adotadas devem ser extremamente rigorosas.
Recentemente, a OMS declarou uma pandemia causada pelo vírus Sars-CoV-2, enquanto no passado vivemos uma causada pelo H1N1. Entretanto, segundo a OMS, uma pessoa com H1N1 era capaz de infectar de 1,2 a 1,6 pessoa, enquanto um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos aponta que essa taxa é de 2,79 para a COVID-19.
Ou seja, a preocupação com o controle e disseminação dessa doença é muito maior, e os cuidados exigidos também.
Os profissionais da Odontologia, por exemplo, desempenham um papel fundamental neste cenário, pois os instrumentos utilizados na prática odontológica, como o alta rotação, seringa tríplice e ultrassom geram aerossóis e gotículas, que são os principais meios de propagação e contaminação no consultório.
Hoje, compreender e aplicar as normas de biossegurança é de fundamental importância para conter a pandemia e para a volta gradual da população às atividades.
Como implementar as medidas de biossegurança de acordo com este novo cenário?
Algumas informações devem ser consideradas ao implementar as medidas exigidas ao ambiente de trabalho, como:
- Número de funcionários e clientes;
- Número de atividades e seu grau de dificuldade ou nível de proximidade;
- O espaço físico do ambiente de trabalho;
- Os turnos de trabalhos;
- Os equipamentos de proteção individual necessários;
- As condições ambientais presentes.
Além dos procedimentos de análise dos riscos, é importante construir um protocolo de práticas e contenções que garantam a segurança e proteção da saúde dos trabalhadores e frequentadores dos ambientes, como também a inibição da disseminação da doença epidêmica.
O protocolo de biossegurança deve estar de acordo com legislações federais, estaduais e municipais e deve ser desenvolvido por profissionais habilitados com atribuições em biossegurança.
Nos ambientes clínicos e hospitalares, devemos dispor de todos os EPIs necessários, como:
- Máscaras cirúrgicas para cobrir o nariz e a boca, em caso de necessidade;
- Álcool Gel nos ambientes clínicos, deixando de fácil acesso ao paciente, desde a recepção até o consultório;
- Pia e sabonete na recepção para higienização das mãos e rosto;
- Luvas, que devem ser usadas sempre que houver risco de contato com sangue e secreções ou mucosas;
- Óculos, máscara e avental para proteção da mucosa de olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.
Além disso, também devemos nos atentar a desinfecção de superfícies, o CFO lançou um manual de boas práticas durante a pandemia, e nomeou os agentes de desinfecção de superfícies inanimadas, são eles:
- Hipoclorito de Sódio a 1%;
- Quaternário de amônio e biguanida;
- Glucoprotamina;
- Álcool 70%
O álcool 70% e o hipoclorito de sódio exigem a limpeza prévia das superfícies com toalhas de papel, água e detergente nos locais onde existem sujidades visíveis, somente depois é realizada a desinfecção, que no caso do álcool deve ser repetida no mínimo 3 vezes.
No caso do uso do quaternário de amônio e biguanida ou glucoprotamina, o profissional deve limpar e desinfectar simultaneamente com esses produtos.
Conhecendo o seu ambiente de trabalho e implementando as medidas de biossegurança correspondentes a cada um, você garante mais segurança para seus pacientes.
As pessoas com certeza sentirão mais confiança e segurança em retornar a frequentar os locais de sua preferência e, com isso nós poderemos voltar gradualmente às atividades, sem prejuízos à saúde da população.
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